segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Amor...

Neste período do ano costumamos refletir sobre o que aconteceu
lá no início. E eu fui tomada por um momento de lembranças do
amor, sim , o amor. Lembrei de tantas coisas gostosas que vivi,
e senti uma felcidade gigantesca, pois apesar de tudo, eu AMEI.
Tem gente que nunca beijou alguém amando, nunca fez sexo com amor,
nunca acordou e recebeu um café na cama e nunca preparou um também
para pessoa amada. Hoje eu posso dizer que fiz isso tudo, durante
bastante tempo. Sofri durante bastante tempo também, mas ao menos eu
sofri por amor, e por amor a gente até entende, não da pra controlar.
O que restou do amor foi isso, lembranças e aprendizado. Tem uma parte do livro
"Comer,rezar e amar" de Elizabeth Gilbert ( momento leitura de mulherzinha)
que ela diz exatamente o que aconteceu comigo. O detalhe que eu não quero
me apaixonar (ok, não controlamos isso), preciso estar só para me conhecer,
e saber realmente como se vive e qual é o sentido da vida, para então
compartilhar este sentido com alguém que me complete em tudo, ou quase tudo.


"...Se eu amo você, eu lhe dou tudo o que tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha
dedicação, o meu dinheiro, a minha família, o meu cachorro, o
dinheiro do meu cachorro, o tempo do meu cachorro-tudo. Se eu amo você
carregarei para você toda a sua dor, assumirei por você todas as suas dívidas,
protegerei você de sua própria insegurança, projetarei em você todo tipo de
qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo, comprarei presentes
de Natal para sua família inteira. Eu lhe darei o sol e a chuva e, se não
estiverem disponíveis, dar-lhe-ei um vale de sol e um vale de chuva. Darei a
você tudo isso e mais, até ficar tão exausta e debilitada que a única maneira
que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Equilíbrio.

Este fim de ano está sendo o mais surreal de todos pra mim. Tanta coisa
passa na minha mente ao longo do dia a da noite que eu me perco nos meus
próprios pensamentos. Eu me vejo em situações que não imaginava passar de
jeito nenhum, tudo está sendo muito repentino e eu estou tendo que deixar
meu lado sensível para ser o mais racional possível, pois se deixamos as emoções
dos bons momentos falarem mais alto, nossa vida depois se transforma quase num
inferno.É melhor manter o equilíbrio entre tudo, esse é o segredo.
Estou vivendo agora um momento que gostaria que durasse pra sempre, é como se
eu estivesse perdidamente apaixonada pela vida, só por ela eu faço tudo, só para
ficarmos bem. Somente ela me proporciona o vento no rosto, o sol aquecendo
minha pele, o som das ondas batendo ,o canto de um pássaro, a chuva
gelada caindo no meu corpo. E não tem nada melhor do que esses momentos
mais simples da vida que só quem sente sabe como é, não é possível
compartilhar com ninguém essa paz interior, só quem experimenta de verdade
entende.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Raul.

Hoje eu acordei escutando Raul Seixas, e nem preciso dizer que
a letra desta música é maravilhosa e que toca a minha alma.

Só pra curtir mais um pouquinho aqui.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Amedeo Modigliani.


Hoje postarei aqui só pra compartilhar com vocês um pouquinho sobre um artista
que conheci através do meu irmão, o pintor Amedeo Modigliani.Existe um filme que
eu achei MARAVILHOSO que retrata sua vida conturbada (Modigliani- Paixão pela vida).
Neste quadro, Amedeo retrata sua amada Jeanne Hébuterne grávida. Esse aspecto de máscara foi uma das constantes nos seus retratos e nus sensuais. Modigliani teve em comum com os cubistas e expressionistas o distanciamento das academias, a revalorização da cor e o estudo das formas puras. Costumava dizer "pintarei os teus olhos quando conhecer a tua alma", o seu nariz e boca estão perfeitamente definidos, tal como numa escultura. As feições alongadas e simplificadas são típicas de Modigliani e revelam a influência da arte africana. Com o raro dom de conseguir uma imediata empatia entre seus retratos e o observador, dotou suas figuras de uma sensualidade que se transmite não pela nudez, mas pelo movimento e pelo alongamento dos traços.