segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Malhação sofrida.

Me matriculei na academia tem 3 semanas e sempre fui
fraquinha...E eu não lembrava como levantar peso dói, cara!
Todo dia vou muito empolgada, fixando meus pensamentos somente
nos resultados que posso obter daqui alguns meses, mas quando
tenho que colocar em prática minha força ( literalmente) de vontade
confesso que SEMPRE penso em desistir no meio da atividade,
xingar todo mundo ( principalmente aquelas mulheres que tem a perna e
a bunda bastante definidas) e sair correndo em direção ao McDonald's
logo ali pertinho. Só pra eu me sentir pior ainda, hoje uma menina estilo
gatinha solteira malhada, quis revezar a cadeira extensora comigo, logo
essa bosta de aparelho que faz surgir as piores expressões de dor no meu rosto,
até aí tudo bem...O detalhe que eu consigo somente pegar 3 plaquinhas que
equivalem a 15kg se não me engano, e a gatinha malhada me humilhou com suas no mínimo 10 plaquinhas. haha
Eu até pensei em me desafiar e aumentar um pouco o número de placas talvez,
mas eu sabia que a humilhação seria pior ainda, pois já fiz este teste e
minhas pernas simplesmente não conseguiram sair do lugar.
Eu juro que tentarei até o fim ser disciplinada e conquistar finalmente a forma
física que desde os 14 anos coloco na listinha de metas no início de ano.
E quando isso acontecer posto até uma foto de antes e depois pra quem sabe
inspirar os leitores daqui (são muitos né) a fazerem o mesmo.

Momentos.

"Perfeitos devem ser os momentos em que perdemos o fôlego,
o salto, a dignidade, e a carteira de motorista.
Perder para ganhar. Viver para sentir. Ser para ter."


- Só não é legal vulgarizar, acho feio demais.

Agora sim eu entendo.

Uma vez quando eu era mais nova me falaram que um dia
a gente muda, e que eu passaria a perceber a intenção
das pessoas (quase sempre é a mesma), me recordo que
fiquei realmente intrigada com aquilo, pois sabia que
eu não conseguia captar os sinais dos outros dessa forma
que estavam me dizendo. Depois que algumas pessoas passaram
pela minha vida, demonstrando toda malícia ( me deixando
surpresa também) é que finalmente passei a entender perfeitamente
aquilo. É muito raro encontrarmos alguém que é bacana de graça,
só porque gostou de você, do seu jeito e FIM. Normalmente querem
mais que sua companhia, querem te testar todo tempo, te analisar
de maneira superficial para poder julgar, querem aproveitar você
(entenda em qualquer sentido). Admito que o mundo era bem mais
bonito antes, quando eu simplesmente não conseguia enxergar a
malandragem que tanto me falavam para ter cuidado.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Bipolaridade sentimental.

Será que eu sou louca ou as pessoas são enjoativas mesmo?
É incrível como sou capaz de gostar rapidamente de alguém,
como também sou capaz de enjoar. Num belo dia acordo
achando aquele ser magnífico, no outro penso que foi só
um momento de loucura da minha parte e que na verdade eu quero
é distância, nada mais. Eu sempre fui assim mas confesso que
ultimamente isso tem acontecido com mais frequência e não
tem dado tempo nem de achar algo magnífico, já começo achando
enjoativo mesmo. rs
Ok, eu sei que isso é só uma forma que encontrei para me proteger,
é como se alguém me alertasse do perigo, mandando dar meia volta,
aproveitar ao máximo o caminho e de jeito nenhum avançar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Você é assim?

Para tudo na vida existe alternativa, podemos ser de diversas
formas. É verdade que todos nós temos uma personalidade, mas é bem
verdade também que nos moldamos conforme o mundo espera (ou não).
E este mundo muito confuso sempre está nos surpreendendo, pois a medida
que reagimos diante de uma situação somos sempre julgados por alguém,
seja dentro de nossa própria casa, no emprego ou nos relacionamentos.
Ninguém gosta de ser julgado, afinal, o que é ser certo ou errado?
Ou melhor, O QUE É O CERTO E O ERRADO?
As pessoas ( posso arriscar que a maioria) são mesquinhas demais para
perceberem isto, que não deveriam agir desta maneira, pois o ser humano
está em constante mudança, nós somos cheios de contradições para ousar
ter esse poder de estabelecer regras deste tipo.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O mito da caverna.

Existe um livro que li em 2010 muitoo interessante e um pouco
cansativo também pra ser sincera, chamado A República de Platão, foi escrito no século IV a.C. Neste livro é idealizada uma cidade perfeita, baseada na justiça.
A parte mais interessante do livro é a passagem do Mito da Caverna. Acho que
vale a pena compartilhar aqui essa passagem do livro escrita pela Marilena
Chaui, no Convite a filosofia que também estou lendo e amando!



Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do Sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas sombras dos outros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam pro­jetadas como sombras nas paredes do fundo da caver­na. Do lado de fora, pessoas passam conversando e car­regando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projeta­das na parede da caverna, como num teatro de fanto­ches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que trans­portam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.Os prisioneiros se comunicam, dando nome às coisas que julgam ver (sem vê-Ias realmente, pois estão na obs­curidade) e imaginam que o que escutam, e que não sabem que são sons vindos de fora, são as vozes das pró­prias sombras e não dos homens cujas imagens estão projetadas na parede; também imaginam que os sons produzidos pelos artefatos que esses homens carregam nos ombros são vozes de seres reais.Qual é, pois. a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras por realidade, tanto as sombras das coi­sas e dos homens exteriores como as sombras dos artefa­tos fabricados por eles. Essa confusão, porém, não tem co­mo causa a natureza dos prisioneiros e sim as condições adversas em que se encontram. Que aconteceria se fossem libertados dessa condição de miséria?Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-Ia. Fabrica um instru­mento com o qual quebra os grilhões. De início, move a ca­beça, depois o corpo todo; a seguir, avança na direção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um cami­nho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do Sol, com a qual seus olhos não estão acostumados. Enche-se de dor por causa dos movimentos que seu corpo realiza pela primei­ra vez e pelo ofuscamento de seus olhos sob a luz externa, muito mais forte do que o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidade porque será obri­gado a decidir onde sé encontra a realidade: no que vê ago­ra ou nas sombras em que sempre viveu. Deslumbramento (literalmente: ferido pela luz) porque seus olhos não con­seguem ver com nitidez as coisas iluminadas. Seu primei­ro impulso é o de retornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pela escuridão, que lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisa aprender a ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar a caverna on­de tudo lhe é familiar e conhecido.Sentindo-se sem disposição para regressar à caverna por causa da rudeza do caminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade de finalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estivera prisioneiro a vi­da toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Dora­vante, desejará ficar longe da caverna para sempre e luta­rá com todas as suas forças para jamais regressar a ela. No entanto, não pode evitar lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim, toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio para contar aos demais o que viu e con­vencê-los a se libertarem também.Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiros zombam dele, não acreditando em suas palavras e, se não conseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam faze-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da caverna, certamente aca­bam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidir sair da caverna rumo à realidade. O que é a caverna? O mundo de aparências em que vi­vemos. Que são as sombras projetadas no fundo? As coi­sas que percebemos. Que são os grilhões e as correntes? Nossos preconceitos e opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz do Sol? A luz da verdade. O quê é o mundo iluminado pelo sol da verdade? A realidade. Qual o instrumento que liberta o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja libertar os ou­tros prisioneiros? A Filosofia.

(Marilena Chaui – Convite a Filosofia)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tocando essa cor desde os pés do teu chão...

Essa música é sensacional cantada pela Cássia Eller!






Você é dedos que eu te quero, tocou
Você é beijo que eu te quero, beijou
Você é Vênus que eu te quero, soprou
Não sou desses homens, eu te quero, atenção

O dedo deduz, dedo é dez se é dois
Tocando essa cor desde os pés do teu chão
Buscando afinar um satélite à-toa
Não sou desses homens, eu te quero há um tempão


Doido desejo chupando dedo num beco
cheio de bêbados trêbados
Chutando os prédios, pregando prego no prego
Réu da razão, do suplico, cuspe fútil
Nessa estrada cariada
Só você é o meio-fio de luz
Contramão sinalizada
No mapa do meu nada
Canção emocionada
Trajeto por teus fios

Se joga!

Eu não entendo, tem gente que adora tal estilo de música, livro,
filme e balada, e até admite isso mas não assume publicamente! É muita
preocupação com o que os amigos cult vão pensar!
Já é hora de perceber que a vida é curta demais pra ficar pensando
por outras pessoas. Podemos fazer o que der vontade, o único detalhe importante
é que o que der vontade não pode ser prejudicial a você mesmo e a ninguém!


SE JOGAAA NO MUNDO ENTÃO, QUERIDO! rs

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Recomeçar!

Passei 18 dias longeeee de casa, matando a saudade, me bronzeando, rindo,
e curtindo. Estou voltando hoje com o coração apertado, espero que o meu
desejo seja realizado e eu consiga resolver tudo!
Foi bom demais sair do Rio, enxergar as coisas através de uma outra perspectiva
e assim colocar a cabeça pra funcionar direito, como deve ser. Estou voltando com
força total e sem medo de errar, tudo agora é possível pra mim.


"A vida é agora vê se não demora pra recomeçar, é só ter vontade de felicidade..."

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Acorda!

O ser humano tem uma tendência a criar expectativa com tudo, acredito
que isso não é muito bom.Acabamos não vivendo inteiramente o presente,
estamos sempre projetando o futuro.Nós não temos o poder de controlar tudo
na vida, infelizmente. Temos que contar mesmo com a sorte,admito que não
suporto pensar assim, pois gosto de achar que tenho o controle de tudo. rs
Existe um discurso no mínimo "sujo" que a mídia passa que induz as pessoas
a essa expectativa, aliás, esperança seria a palavra certa. Maria é doméstica,
mora na comunidade, mãe de cinco filhos, viúva e diabética. Maria é trabalhadora,
brasileira, tem um bom coração e não desiste nunca. Porra, Maria é uma pobre coitada, ela vai continuar morando na favela, se torturando de tanto trabalhar para sustentar seus filhos e até conseguir um tratamento pelo SUS já morreu na fila!!
Acho que temos que parar de acreditar nesses discursos podres e abrir nossos olhos.Os filhos da Maria muito provavelmente irão para o lado do crime e se isso não acontecer, vão estudar em uma escola onde exista um ensino técnico sendo mais mão de obra para esse sistema, deixando para a elite intelectual o controle do Estado.